Um dos elementos importantes na composição de uma fotografia, sem dúvidas, é a iluminação. É ela a principal ferramenta para transmitir as sensações e sentimentos que a imagem fotografada deseja gerar no espectador. Se, por exemplo, produzirmos um retrato de alguém em plano mais fechado, a iluminação pode ser mais dura e lateral, ou, se quisermos fotografar ambientes amplos, uma iluminação mais suave irá mostrar com clareza os objetos. Na imagem 3D não é diferente. Os mesmos aspectos da fotografia tradicional são, acima de tudo, fundamentais para criarmos a melhor visualização de cada projeto. Nesse tópico, a herança fotográfica do Vir certamente desponta como um dos nossos maiores diferenciais. O Studio Vir, a princípio, nasceu sob o olhar técnico do arquiteto e fotógrafo Alessandro Giraldi, CEO e fundador. Conheça toda a história na entrevista exclusiva com o Alessandro. Toda essa herança colabora para um trabalho minucioso e detalhista que traz para a cena aspectos da realidade. Neste artigo, te contaremos um pouco mais sobre o nosso processo. Aqui você encontrará um overview dos tipos de iluminação e, ainda, uma entrevista do render Marcelo Jabor contando sobre o processo de iluminação das imagens feitas pelo Vir. Acompanhe. A primeira forma de iluminação que destacamos é a luz natural. É a que vem do sol, sem intervenção humana e que muda de acordo com a incidência solar. Geralmente, é o tipo de iluminação que utilizamos para fotos externas, porque não há como controlar. Já a luz artificial é aquela que nós podemos interferir. Você pode ajustar a intensidade e movimentar a fonte de iluminação. O flash e as lâmpadas são alguns exemplos. Essas são as duas principais formas de iluminação, todavia, existem outras que podem ser trabalhadas de modo a aprimorar o resultado das imagens. Conheça a seguir. A luz suave tem como resultado sombras mais leves, assim, o contraste das áreas escuras é menor. Como a iluminação é mais difusa, ela é indicada para retratos onde não se deseja muitas sombras. Esse tipo de luz é característica dos dias nublados. Essa iluminação nos evoca sentimentos de introspecção e acolhimento. Saiba mais sobre a influência das cores no humor no artigo sobre os moods da cena. A luz dura, por sua vez, ocorre quando a iluminação é mais focalizada. O contraste aumenta e as sombras são mais pesadas. Geralmente, a luz dura é observada em fotos de dias bastante ensolarados, porque há pouca dispersão da luz. A luz frontal já diz por si só a sua posição. Ocorre quando a fonte de iluminação é colocada diretamente na parte da frente do assunto principal da foto. Distribuída de forma homogênea, o resultado, inegavelmente, é a pouca quantidade de sombra na imagem. Vale lembrar que quando um objeto não é iluminado de frente, certamente a luz está atrás do objeto, o nome do tipo de iluminação é “contraluz”, como nesta foto: Já a luz lateral é angulada, diferentemente da luz frontal. Ela é colocada ao lado do assunto, em um ângulo de 90º e favorece, portanto, apenas a parte escolhida para isso. Depois de apresentados alguns dos tipos de iluminação fotográfica, conheça como são feitas as escolhas de iluminação para as fotos do Vir em uma entrevista exclusiva com o render Marcelo Jabor. Marcelo Jabor — A forma mais adequada de pensar na iluminação de cada ambiente é fazer a leitura do projeto como um todo: entender o enquadramento escolhido, quais são os volumes, as cores, os materiais, o jogo de cheios de vazios. Com isso em mente, fica mais fácil selecionar os aspectos mais interessantes de cada projeto e, a partir disso, acessar nosso repertório interno para entender qual tipo de iluminação funciona melhor para cada ambiente. Marcelo Jabor — A iluminação é uma das partes mais importantes da composição fotográfica. Todos nós temos uma galeria de imagens mentais que nos trazem algumas sensações específicas. Por exemplo, uma iluminação noturna com luzes difusas tende a nos remeter a um clima intimista; uma iluminação natural mais solar nos traz a ideia de amplitude ou um anoitecer com luzes marcadas nos traz a sensação de imponência. Nosso papel é justamente entender qual sensação aquele espaço, com aquela determinada iluminação, irá trazer ao espectador. Marcelo Jabor — Já! Acho que o melhor caminho para evitar essa “frustração” é mergulhar em referências fotográficas (e quanto mais, melhor!). À medida que aumentamos esse repertório de imagens, fica mais fácil entender o que funciona (e também o que não funciona) para cada ambiente. Olhar referências também ajuda a ampliar nosso olhar para novas ideias de luz, composição e soluções, que futuramente poderemos aplicar em nossas imagens. Marcelo Jabor — Essa decisão de qual caminho iremos seguir vem muito de encontro ao storytelling que estamos construindo no projeto, isto é, a história que queremos contar com cada imagem e quais sensações queremos remeter, seja de amplitude, intimismo, imponência e de como estas sensações podem se encaixar nas diferentes cenas que trabalhamos. Sempre tendo em mente que apesar de cada imagem contar uma história única, é importante levar em consideração que aquele espaço faz parte de um todo, onde é necessário haver uma linguagem coesa entre as imagens. O DNA fotográfico do Vir nos permite transformar o projeto, em papel, em imagem tangível a realidade. Nós reunimos o melhor da arte de fotografar com a tecnologia 3d para revelar o que ainda está por vir. Quero levar realidade ao meu projeto → Conheça o nosso trabalho! Acesse nosso portfólio e siga nossas redes sociais para ver de perto a influência da fotografia nos nossos projetos arquitetônicos. Até a próxima!Tipos de iluminação fotográfica
1. Luz natural e artificial
2. Luz suave e dura
3. Luz frontal e luz lateral
Marcelo Jabor: Os bastidores do processo de iluminação no Vir
Como saber qual o tipo de iluminação que determinado ambiente precisa para a composição de uma cena fotográfica?
Como a iluminação pode influenciar na percepção do espaço pelo observador?
Já ocorreu de pensar numa determinada iluminação para compor a foto e ela não ter ficado adequada ao ambiente? Como evitar que isso aconteça?
Como é decidido o momento do dia que será representado numa foto? O que ele evoca na cena, qual a sua influência na imagem?
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